quinta-feira, 14 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

Proposta Para as Próximas Eleições


Mulheres são mais ou menos 50% da população, mas são consideradas uma minoria. Negros são mais de 40% da população brasileira, mas são consideradas uma minoria. Homossexuais tem simpatizantes suficientes pra colocar milhões de pessoas nas ruas por sua causa, e também por uma boa festa (não importa), mas também são considerados uma minoria. Por quê?
Porque esses grupos ou categorias não tem representação política.
O político brasileiro é geralmente Homem (machista), Branco, com nível superior, rico ou pelo menos de condição social privilegiada e muitos deles são filhos de políticos. E é pública e notória a insatisfação de todos com a classe política brasileira.
Minha proposta é simples:

Se você é mulher vote em uma mulher!
Se você é negro vote em um negro!
Se você é homossexual vote em um homossexual!

terça-feira, 5 de março de 2013

Problema


o problema é tratar velhos como crianças,
crianças como bichos,
bichos como coisas
e coisas como se fossem mais importante do que pessoas

sábado, 2 de março de 2013

Roteiro das Chopadas de Filosofia


 Se escrevo minhas memórias agora é pra quando ficar velho poder fazer alguma coisa de útil como ler Kant, estudar grego…

O primeiro evento em qualquer chopada era o corinho:

- Cerveja! Cerveja!

Que era puxado por afoitos que chegavam ao bar pra reclamar que a chopada estava demorando, não importando a hora que a chopada tivesse sido combinada. Eu me lembro de ter ouvido esse corinho uma vez as dez da manhã.
Entre duas e três horas da tarde, as vezes no final da tarde, nunca a noite, chegava o pessoal do centro acadêmico pra preparar a chopada. Mesmo tendo feito parte do CAFIL por um ano não me lembro bem em consistia isso. Arrumar copo para todos? Pagar o bar? Contar as cervejas?
Mais ou menos uma hora depois começava a chopada de fato com a distribuição de cerveja de graça. Euforia total.
Quinze minutos depois o Cafil anunciava que a cerveja acabou. Comoção geral. Algum lucido de chapéu (não sei por que na minha me moria era sempre alguém de chapéu) convocava o ratata. O Ratata prosseguia ao encargo do cafil.
Mas ou menos mais uma hora depois começava a ser servida a cerveja do ratata. Novo surto eufórico.
Meia hora depois a cerveja acabava de novo. O lúcido, agora bem menos lucido, convocava o segundo ratata.
Entre o recolhimento do dinheiro para o segundo ratata e a cerveja de fato acontecia a briga do Richard. Em geral nosso campeão não escolhia adversários mas o seu adversário preferido era o Danilo Cara de Cavalo.
Depois que “a turma do deixa disso” atuava e com a chegada da cerveja do segundo ratata os ânimos se acalmavam. A essa altura já eram sete ou oito horas da noite. Eu indecorosamente bêbado ia para casa por que por volta desse horário passava um ônibus que me deixava na porta de casa. Se eu mais tarde, mais bêbado, tivesse que andar mais tempo pra chegar em casa talvez não estivesse escrevendo este texto agora.
Mas sempre depois que eu ia embora acontecia alguma coisa inesperada. Na primeira chopada logo depois que entrei na faculdade que ou eu não fui ou não bebi (o que da no mesmo) aconteceu o famoso beijo das sete mulheres. Bem pelo título acho que não preciso explicar muito o que aconteceu. Lembro que um amigo meu ator de teatro, boa pinta, conversa mole ficou com a professora mais magra do cone sul!!! A única vez que me lembro de ter ficado até um pouco mais tarde o inesperado foi comigo, mas não estou aqui pra me gabar.
Pra mim, a chopada geralmente acabava na segunda-feira quando eu sentava na escada do terceiro andar e perguntava pra alguém:

- que aconteceu depois que eu fui embora?
- Cara... -
- Puta... Eu sempre perco a melhor parte!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Bumbum Guloso

Texto imprópio para menores de dois neurônios


  Domingo, estava na casa de amigos e combinamos de ir a um bloco de pré-carnaval numa praça lá perto. Estava um belo dia e fomos a um bar pra fazer o tradicional 'esquenta'. Nesse meio tempo começou uma chuva daquelas. E apesar do bloco se chamar "deixa molhar" uma boa parte do público desistiu da folia (folia é uma palavra engraçada, né? Só trabalha em fevereiro). Desistimos também e voltamos pra casa dos meus amigos e acompanhamos o final do jogo do Flamengo. O Mengão ganhou de 1 X 0.
Até aí nada demais. Esta história tá até chata! Eu sei... eu sei... mas vai melhorar!
Depois do jogo, andei até a estação para pegar o trem de volta pra casa e passei pela tal praça onde uns gatos pingados de bêbados insistiam em ficar bêbados. Já no trem, fiquei em pé perto da porta onde estava uma garota. A tal garota era loira, bonitinha até, com uns seios fartos, um pouco a cima do peso (na verdade, ela era gordinha mesmo) mas no perrengue que eu tava deu até vontade. Ela usava a camisa do bloco. Nos encaramos umas três vezes. Na terceira vez por causa de um movimento em falso notei que ela estava bêbada. Devo ter feito algum movimento de desaprovação porque depois disso ela desistiu do contato visual e caçou o celular na bolsa. Com muito custo achou o telefone e com mais custo ainda conseguiu telefonar:

- To indo pra casa! Deixei ele lá - Dizia ela ao telefone. Pensei “ainda bem que não perdi meu tempo, ou tem namorado eu já tá dando pra outro”
- Saí pra não dar moral! Ele tem que aprender. Deixei ele la bêbado dormindo. Quando ele acordar não vai nem acreditar que eu fui embora – falava ela com a amiga. Não sei se estava fazendo tipo se era mesmo a típica garota carioca marrenta mesmo.

Ai vem a melhor parte da história:

- Amiga, experimentei aquele negócio!!! - Falava ela com a fulana. Não sei se foi o contexto ou o tom da voz mas quando ela terminou de dizer esta frase eu pensei “Pronto! Deu o cu”
-… - obviamente não dava pra ouvir o que a amiga respondeu.
- Aquele negócio que a gente tava conversando... - tentando relembra a amiga.

Depois o resto da conversa confirmou minhas suspeitas:

- Escuta, escuta! Eu fui no banheiro, coloquei a parada e esperei uma hora... - Eu não faço ideia de que parada ela colocou nem onde, mas claro que deve ser alguma safadeza. Ai ela baixou um pouco a voz. Se o volume estava no 100 ela baixou até o numero 87, ou seja, eu e o resto do trem ainda podíamos escutar muito bem o que ela falava.
- Foi ótimo, eu adorei, ele gozou e eu queria mais...
Beber tudo bem, dar o cu também mas expor a vida sexual no trem? Eu achei que as pessoas só faziam isto pela internet. 
Quando ela se virou pra ir embora mostrou uma bundinha mucha... Só bêbado mesmo!!!